Estamos iniciando um novo ano com a esperança de que um país mais fraterno e justo surja, com o fim do discurso de ódio que foi majoritário nos últimos anos. Com esse sentimento temos ouvido com certa constância que precisamos deixar de lado a intolerância e respeitar opiniões diferentes, por mais divergentes que sejam. Porém qual o limite dessa tolerância? Ela pode ser utilizada para se encobrir crimes?
Diferentemente do Brasil, a Argentina buscou o caminho da justiça e o filme mostra toda a tensão gerada em consequência dessa decisão. No início titubeante, mas depois grande entusiasta, o promotor Julio Strassera (o sempre excelente Ricardo Darín) enfrenta os poderosos líderes militares e conduz a acusação do processo que consolidou a nova democracia do país.
Mesmo abordando um tema tão sério, o filme trata alguns fatos com humor e leveza, com destaque para a montagem da equipe de apoio da acusação, iniciada pelo promotor assistente Luis Moreno Ocampo (Peter Lanzani).
Para quem conhece a história brasileira, inclusive a mais recente, a seguinte pergunta aparece obrigatoriamente em nossa mente: E nós?
trailer:
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