“Os Sete de Chicago (2020)” e “Chicago 10 (2007)”
Olá, seja bem vindo! Estamos iniciando essa secção de indicações de filmes/séries e, antes da primeira indicação, acho bom esclarecer que não é minha pretensão realizar análises críticas ou técnicas das produções, admito que não tenho conhecimento para isso, mas apenas me arriscar fazendo sugestões de filmes e, no máximo, propor alguma reflexão que incentive você a se interessar pela obra. Portanto, eu indico, mas a crítica é por sua conta. Vamos lá:
A primeira indicação que faço é na verdade de dois filmes que tratam dos mesmos acontecimentos reais ocorridos nos EUA no revolucionário ano 1968, mas com recursos cinematográficos diferentes: “Os Sete de Chicago (2020)” e “Chicago 10 (2007)”. Enquanto “Os Sete de Chicago” é uma reconstituição, gravada de forma convencional, com atores, “Chicago 10” é um documentário, recheado com cenas de animação (essa ousadia faz essa versão ser minha preferida), tornando-a mais crua e realista.
O tema central é o julgamento dos 7 lideres (ou oito? Ou 10?) das manifestações contra a guerra do Vietnã, em Chicago logicamente, durante a Convenção Nacional do Partido Democrata. A partir desse fato muitas questões atuais podem ser levantadas, sugiro algumas: qual o papel do Estado, principalmente diante de manifestações democráticas? É possível unir forças, mesmo com entendimentos, personalidades e objetivos finas diferentes em prol do bem maior da sociedade? A conclusão é sua.
As diferenças entre os títulos podem ser explicada pela frase de um dos réus e lider do movimento, Jerry Rubin, que disse: "Qualquer um que nos chame de Chicago 7 é racista. Porque você está desacreditando Bobby Seale (o oitavo réu). Você pode nos chamar de Chicago 8, mas realmente somos o Chicago 10, porque nossos dois advogados foram conosco."
Os Sete de Chicago: disponível na Netflix.
Chicago 10: a venda na Amazon.